A procura por um diagnóstico para a doença grave que aflige o filho é uma luta diária para Graciela Rodrigues, de 29 anos, e para João Luiz Rodrigues, de 42 anos. Desde março de 2020, quando o pequeno José Antônio Luiz Rodrigues nasceu, o casal vive uma incógnita em relação à condição que aflige a criança. Os dois não trabalham, vivem em uma condição humilde e residem na zona rural de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, a aproximadamente 500 km de Belo Horizonte. Graciela dedica-se exclusivamente aos cuidados com a criança, já o marido possui um problema de saúde que o impossibilita de trabalhar. Os pais do pequeno José clamam por ajuda.
Atualmente, a criança pesa apenas 6 kg, tem um pouco mais de 50 centímetros, possui problemas de nutrição, não come, não anda, não fala e está praticamente cega. Mesmo com diversas visitas ao médico, o casal desconhece o nome e as causas da enfermidade. A mãe de José relata que, desde os 15 dias de vida, a criança passou a ter feridas vermelhas no rosto. Ao longo do tempo, as feridas se tornaram feridas pretas e se espalharam pelo corpo.
“Já são mais de cincos anos de exames e consultas mas, até o momento, não temos o diagnóstico. Os médicos falam que é uma condição genética e, ainda, desconhecida. As feridas doem, ele acorda chorando com muita dor nas vistas e coceira nos olhos. É meu sonho descobrir o que ele tem realmente para encontrar o tratamento adequado”, declarou Graciela.
fonte:alfinetei